O governo anunciou que vai abrir uma linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas financiarem folha de salários de empresas. O programa demandará R$ 40 billhões.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o programa foi formulado pelo BC, pelo Ministério da Economia e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). Segundo ele, o programa vai ser destinado exclusivamente para pequenas e médias empresas.
O programa tem potencial para contemplar cerca de 2 milhões de pessoas. Do montante, R$ 17 bilhões serão financiados via recursos do Tesouro Nacional e o restante virá do próprio setor bancário.
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Toda empresa que aceitar não poderá demitir funcionários por dois meses. O pagamento será depositado diretamente na conta do trabalhador, sem passar pela empresa. Essa, por sua vez, ficará apenas com a dívida. Além disso, o cheque especial foi reduzido a 2,9% ao mês. Também o rotativo do cartão de crédito foi de 7,7% para 2,9% ao mês.
O anúncio do programa ocorreu em evento comandado por Jair Bolsonaro. Após o comunicado, o presidente deixou a cerimônia, sem atender às perguntas dos jornalistas.
Ontem, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise provocada pela pandemia de coronavírus. A matéria segue para análise do Senado e depois vai à apreciação do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira, o país registra 2.915 casos confirmados de covid-19 e 77 mortes causadas pela doença. A taxa de letalidade é de 2,7%.